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              Número de autônomos aumenta nas ''cidades satélites'' de Brasília 


Beatriz Chagas Guimarães
RGM: 27346005


Cidades satélites é o antigo nome que se dá para as regiões administrativas localizadas no entorno de Brasília. Ao todo, são 19 e a maior é Taguatinga, seguida de Ceilândia e Sobradinho. Elas não têm autonomia política e, por isso, são dirigidas por administradores nomeados pelo governador local. Em 5 de junho de 1958, pelo menos 5 mil retirantes da seca nordestina forçaram Juscelino a criar uma cidade-satélite, Taguatinga. Pouco mais de um ano depois, em 30 de novembro de 1959, nasceria a primeira cidade planejada do DF, o Cruzeiro, projeto de Lucio Costa.

Com o passar dos anos cada cidade já tinha um número significativo de habitantes, a população   foi se expandindo e o comércio foi crescendo junto. Em cada cidade estima-se que tenha ao menos três supermercados, lojas, restaurantes e empreendedorismo em alta.



Atualmente, boa parte dessas cidades já possuem certa credibilidade e reconhecimento por serem lugares que são classificados como classe média. Um exemplo nítido é o Riacho Fundo 1, a cidade tem aproximadamente 500.000 habitantes entre a área urbana e rural.





Riacho Fundo 1
Em 2020 quando a pandemia do novo Coronavírus chegou ao Brasil, o desemprego chegou para milhares de brasileiros. Só em Brasília 18,6% da população ficou sem emprego. No mesmo ano o governo havia disponibilizado o auxilio emergencial no valor de 1.200 por família, dependiam desse valor na maioria das vezes para pagar o aluguel, dívidas e comprar comida.


O Riacho Fundo 1 é considerado uma cidade boa para se morar, com ótima localidade e o comércio é bastante rico em variedades. Apesar de ter problemas administrativos, boa parcela de moradores são aposentados, policiais militares e servidores públicos em geral.



Mesmo essa cidade sendo vista como classe média, dentro dela há pessoas que lutam para ganhar sua renda. Espalhados pela cidade, tem alguém vendendo ou oferecendo seus produtos como artesanatos, roupas, comidas, cosméticos dentre outros serviços. A maioria passa o dia todo tentando vender para conseguir alguma quantia.


De acordo com pesquisas essas pessoas não conseguem trabalho de carteira assinada e então recorrem ao trabalho autonômo, sabem que a renda não é fixa e precisam diariamente fazer esforços inalcançáveis para se manter.



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